O diretor Pedagógico e o papel da liderança no processo de ensino aprendizagem

Pensei muito antes de escrever este texto. A intenção inicial era fazer uma análise dos planos de trabalho dos candidatos a diretor pedagógico da FAFICH, no entanto, ao ver o rumo que as coisas estão tomando no processo eleitoral, resolvi apenas teorizar um pouco sobre a relação entre liderança e processo de ensino-aprendizagem.
A tese que defendo é que o diretor pedagógico, ou qualquer outro cargo na área educacional deve ser ocupado por líderes reconhecidos pela classe. Vou procurar aqui mostrar a importância da liderança no processo educacional.
Primeira questão: A liderança é um elemento chave no processo de aprendizagem. O que quero dizer com isso, é que a pessoa do coordenador Pedagógico, chefe de departamento, coordenador de curso, diretor pedagógico deve ser sobretudo um mestre no quesito educar, pessoa de alta cultura, alta qualificação e com ascendência sobre os demais. Um dos elementos que leva os estudantes se sentirem estimulados a estudar é perceberem como seus mestres vivem, como lidam com os problemas, e como resolve cada um dos problemas. Portanto, pessoa  que vivem derramando lágrimas, desmaiando, dando "pitis" nos corredores, as vezes por coisas insignificantes não servem para ocupar cargos de liderança nos processos pedagógicos. São pessoas fracas, desinformadas, sem cultura que não conseguem resolver os problemas de cabeça erguida.Confunden-se com o cargo que ocupam e não consegue viver de forma autônoma.
Segunda Questão: O diretor deve ser um Líder - Quero dizer com isso que não se pode nomear ou eleger  um diretor que não tem ascendência nenhuma sobre os professores e alunos. Então o ideal é que um diretor pedagógica seja aquele que reune as melhores qualidades como qualificação, bom senso, paciência, equilibrio, responsabilidade, compromisso, produtividade, saúde emocional, etc. É dífcil para um professor Mestre ou Doutor tratar de assuntos pedagógicos com um especialista em Administração, ciências contábeis, ou cursos que não se estuda com profundidade a educação. Aliás, como um professor doutor ou mestre vai tratar de pesquisa científica com um individuo que não tem mestrado, e portanto, nem é considerado pela CAPES/CNPQ como apto a discutir pesquisa e extensão? Como lutar por iniciação científica e tantos outros programas do MEC, numa Insituitção onde a maioria dos coordenadores e diretor pedagógico não sabe do que se trata, e nem qual valor tal conquista possa vir a dar ao estudante?
Terceira questão: O Diretor deve ser um Líder Servidor. Em nenhuma outra atividade humana a vontade é tão importante quanto no processo de ensino-aprendizagem. Ora, se o professor não tiver vontade de ensinar, pode-se obrigá-lo a bater ponto, pode fazê-lo ir para a sala de aula, mas dificilmente poderá obrigá-lo a aprender. Quem sabe só ensina quando se tem vontade. Ensinar e aprender é um ato de vontade, pois está totalmente ligado a privacidade mais profunda dos individuos. O papel pois do diretor é remover os obstáculos, retirar os quebra-molas, tornar a estrada prazerosa para que todos se sintam com vontade de trilhá-la. Cabe ao diretor criar harmonia, um ambiente tranquilo no qual todos possam sentir livres para expressar, e, portanto a ensinar e aprender. (continua...)

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