A sobrevivência e a Moral na atualidade

Quando lemos sobre as questões de éticas e moralidade na atualidade não podemos deixar de refletir na questão da pobreza. Já se disse mais de uma vez que a pobreza em muitos aspectos caminha junto com a imoralidade. A questão, é que mesmo úma vez possuindo as condições para suprir as necessidades básicas alguns homens continuam amorais.
Isso me faz lembrar a fala de um senador que ao criticar seus colegas disse que o senado está se transformando em uma máfia, onde um acoberta o outro. É claro que neste caso não se trata mais de pobreza, mais guardadas as devidas proporção ainda ali a falta d ética está ligada ao desespero pela sobrevivência. Nas discussões sobre campanhas políticas sobra argumentos de senadores alardeando que nada possuem. Como pode um senador da República se reputar pobre? Se um desavisado ouvir os discursos pode até sentir tanta condolência ao ponto de doar a própria camisa.
A questão que coloca no entanto, ali, não é a pobreza em si, mas a pobreza comparada. Chamo de pobreza comparada a daquele individuo que sempre se sentirá pobre se comparado a um que possui mais que ele, e que coloca como aspiração sempre tornar-se mais rico.
Esta é a questão da atualidade. Os individuos situam suas vidas no objetivo de tornarem-se cada vez mais ricos, milionários, possuidores de bens móveis, imoveis e semoventes. Não há espaço para a preocução com valores, apenas com valores narcisistas, a preocupação de satisfazer-se em um prazer intenso e eterno.
Esta pobreza é crônica e não tem solução. Enquanto colocarmos como meta na vida a busca desenfreada dos bens materias, mesmo quando o temos o suficiente para uma sobrevivência digna, a pobreza que os acomete não é mais uma pobreza material, é uma pobreza espiritual, pobreza da alma.
O que acontece no Congresso Nacional Brasileior é uma pobreza da alma, pobreza espiritual dos representantes de um povo. Muitos outros acontecimentos poderiam ilustrar tal fato: a discussão entre Fernando Collor e Pedro Simom, Renam Calheiros e Tasso Jereissati, e tantas outras pendengas dos últimos.
É claro que não estamos esquecendo aqui das metamorfoses sofridas pela sociedade, pélo estado e sobretuo as mudanças no papel da estrutura de governo de um país. No entanto, por mais simbólico que seja a existência de uma Instituição como o Congressos Nacional, não deveríamos ver ali tanta pobreza, antes homens preparados para combater todas as formas de pobreza.

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