A ELEIÇÃO PARA DIRETOR (I) O COMEÇO DE TUDO
Teve inicio na Instituição FESG/FAFICH o processo de eleição para direção pedagógica. É um momento auspicioso para o aprendizado da democracia, da participação e ou da solidariedade social. Da democracia, se entendermos que este é o momento de discutir como se constrói uma Instituição de Ensino Superior com as características da FAFICH; da participação, se todos entendermos o momento como de aprendizado da vida em comunidade, mobilizando a todos para discussão, no sentido de entender pelo menos o que é a gestão educacional, o que é gestão pedagógica e o que é Educação Superior e qual o seu papel no Brasil atual; e, por último de solidariedade se entendermos o momento como apenas o de dar uma gratificação salarial ao escolhido no sufrágio.
Como cidadão, e com o pouco esclarecimento que tenho quero participar; exercitar a democracia, e,se não conseguir serei com certeza solidário. Darei o meu voto aquele que mais estiver precisando da gratificação salarial. Antes, porém de declarar meu voto vou escrever uma série de artigos sobre democracia, gestão educacional, participação e as possibilidades de transformarmos a FAFICH em uma Universidade do Sudeste Goiano, gerando assim, grandes oportunidades educacionais para os filhos deste solo.
Neste primeiro artigo, vou procurar definir a palavra democracia, e suas possibilidades na atualidade; bem como a participação da sociedade na construção de um projeto de sociedade menos excludente. Gilles Lipovestky, em sua obra “ A sociedade Pós-moralista”, descreveu bem as questões da democracia atual, e os perigos que o individualismo e o falso discurso ético pode trazer a todos.
Na sociedade atual tudo está sendo reduzido a uma idéia de consumo, a um desejo de consumo. Nestas condições o que tem valor é um individualismo hedonista, onde as pessoas estão preocupadas apenas consigo mesmas. Tudo que a maioria faz, ou que quase todos faz, já que as estáticas sobre estas questões tem beirado sempre a marca dos 85%, a única preocupação é consigo mesmo. Se uma empresa investe no social não é por filantropia, é para vender melhor a imagem, e vendendo melhor a imagem de si, vender mais o seus produtos, e assim poderíamos enumerar uma série de outros exemplos. O que fica claro é que a ação dos homens nas democracias modernas não vem mais acompanhada da preocupação com a segurança e o bem estar coletivo, apenas daqueles, ou dos interesses próprios do que ocupam os cargos. E isto fica pior, muito pior, se os que ocupam os cargos tiver como única preocupação a manutenção dos cargos.
A idéia de democracia e participação na FAFICH parece estar impregnada desta realidade. Até o momento, não se vê falar de um projeto de Instituição por parte dos candidatos. Todos que me pediram voto sequer aventaram um projeto de Instituição. A política está sendo feita de forma rasteira, até parece que estamos lá, no congresso nacional. Isso é muito perigoso, se entendermos que aqui, tratamos do ser humano, da educação, do destino de pessoas, da alma humana. Quando tais práticas chegam a escola e a Instituição Pública de Ensino Superior, temos de nos preocupar.
Por mais que a sociedade atual esteja impregnada do Individualismo, creio que ainda há tempo de conciliar a solidariedade rasteira, com a preocupação mínima com o bem estar dos outros, ou pelo menos alertar a maioria, que não vão ganhar nada a não serem “bonzinhos” participando das eleições. Antes de terem definido mesmos as candidaturas era preciso ter nas reuniões dos departamentos, congregação, etc, a discussão de um projeto de Instituição. A questão anda tão séria, que não temos tido sequer quórum para votar o novo regimento da Instituição. Não há discussão de projetos, não há desejo de transformar a FAFICH em Centro Universitário ou em Universidade. O que há, são formas rasteiras de gestão pedagógica, perseguição aqueles que usam o dileto direito da liberdade de expressão, ou , mesmo aqueles que propões novas idéias.
A democracia pressupõe a crítica. A democracia pressupõe a liberdade de expressão. A democracia pressupõe debate, projetos, esclarecimento. Só há democracia onde há esclarecimento. Como exercer o direito de voto se não existe um planejamento, um projeto, e, no nosso caso parece que nem sequer promessas?
Convido todos os alunos, e colegas professores a aproveitar o momento de festa da democracia que é o momento do voto, para juntos construirmos um projeto de FAFICH que se tornará Centro Universitário, e que em breve, possa se tornar Universidade, tornando-se a Locomotiva do desenvolvimento Humano no Sudeste Goiano.
P.S . No próximo artigo, discutiremos o que é Gestão Educacional e gestão Pedagógica e será publicado no blog no Domingo.
Como cidadão, e com o pouco esclarecimento que tenho quero participar; exercitar a democracia, e,se não conseguir serei com certeza solidário. Darei o meu voto aquele que mais estiver precisando da gratificação salarial. Antes, porém de declarar meu voto vou escrever uma série de artigos sobre democracia, gestão educacional, participação e as possibilidades de transformarmos a FAFICH em uma Universidade do Sudeste Goiano, gerando assim, grandes oportunidades educacionais para os filhos deste solo.
Neste primeiro artigo, vou procurar definir a palavra democracia, e suas possibilidades na atualidade; bem como a participação da sociedade na construção de um projeto de sociedade menos excludente. Gilles Lipovestky, em sua obra “ A sociedade Pós-moralista”, descreveu bem as questões da democracia atual, e os perigos que o individualismo e o falso discurso ético pode trazer a todos.
Na sociedade atual tudo está sendo reduzido a uma idéia de consumo, a um desejo de consumo. Nestas condições o que tem valor é um individualismo hedonista, onde as pessoas estão preocupadas apenas consigo mesmas. Tudo que a maioria faz, ou que quase todos faz, já que as estáticas sobre estas questões tem beirado sempre a marca dos 85%, a única preocupação é consigo mesmo. Se uma empresa investe no social não é por filantropia, é para vender melhor a imagem, e vendendo melhor a imagem de si, vender mais o seus produtos, e assim poderíamos enumerar uma série de outros exemplos. O que fica claro é que a ação dos homens nas democracias modernas não vem mais acompanhada da preocupação com a segurança e o bem estar coletivo, apenas daqueles, ou dos interesses próprios do que ocupam os cargos. E isto fica pior, muito pior, se os que ocupam os cargos tiver como única preocupação a manutenção dos cargos.
A idéia de democracia e participação na FAFICH parece estar impregnada desta realidade. Até o momento, não se vê falar de um projeto de Instituição por parte dos candidatos. Todos que me pediram voto sequer aventaram um projeto de Instituição. A política está sendo feita de forma rasteira, até parece que estamos lá, no congresso nacional. Isso é muito perigoso, se entendermos que aqui, tratamos do ser humano, da educação, do destino de pessoas, da alma humana. Quando tais práticas chegam a escola e a Instituição Pública de Ensino Superior, temos de nos preocupar.
Por mais que a sociedade atual esteja impregnada do Individualismo, creio que ainda há tempo de conciliar a solidariedade rasteira, com a preocupação mínima com o bem estar dos outros, ou pelo menos alertar a maioria, que não vão ganhar nada a não serem “bonzinhos” participando das eleições. Antes de terem definido mesmos as candidaturas era preciso ter nas reuniões dos departamentos, congregação, etc, a discussão de um projeto de Instituição. A questão anda tão séria, que não temos tido sequer quórum para votar o novo regimento da Instituição. Não há discussão de projetos, não há desejo de transformar a FAFICH em Centro Universitário ou em Universidade. O que há, são formas rasteiras de gestão pedagógica, perseguição aqueles que usam o dileto direito da liberdade de expressão, ou , mesmo aqueles que propões novas idéias.
A democracia pressupõe a crítica. A democracia pressupõe a liberdade de expressão. A democracia pressupõe debate, projetos, esclarecimento. Só há democracia onde há esclarecimento. Como exercer o direito de voto se não existe um planejamento, um projeto, e, no nosso caso parece que nem sequer promessas?
Convido todos os alunos, e colegas professores a aproveitar o momento de festa da democracia que é o momento do voto, para juntos construirmos um projeto de FAFICH que se tornará Centro Universitário, e que em breve, possa se tornar Universidade, tornando-se a Locomotiva do desenvolvimento Humano no Sudeste Goiano.
P.S . No próximo artigo, discutiremos o que é Gestão Educacional e gestão Pedagógica e será publicado no blog no Domingo.
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